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Funcionamento dos bancos volta ao normal hoje

Patrões ofereceram reajuste de 9% e aumento do piso salarial

Fonte: O Tempo

Os bancos voltam a funcionar normalmente hoje em todo o país. Em assembleias na noite de ontem por todo o pais, os bancários aprovaram o fim da greve, depois de 21 dias de paralisação. A categoria aceitou a proposta apresentada pela Federação Nacional de Bancos (Fenaban) na sexta-feira, que prevê reajustes de 12% para o piso (com 4,3% de aumento real, já descontada a inflação) e de 9% para os demais (1,5% de ganho real). Foi o oitavo ano seguido que os bancários conseguem reajuste salarial acima da inflação. "Derrotamos a visão equivocada de que salário gera inflação", disse Carlos Cordeiro, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro.


O presidente do Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte e região, Clotário Cardoso, informou que os bancários de instituições particulares, da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil aceitaram a proposta dos patrões. O sindicato representa outras 152 cidades mineiras. "Os bancários entenderam que a proposta não atende a todas as reivindicações, mas teve avanço com aumento real, maior participação nos lucros e a Caixa Econômica disse que vai contratar 5.000 bancários até o final de 2012, no Brasil inteiro", informou Cardoso. A proposta da Fenaban estabelece ainda até 2,2 salários por ano, por Participação nos Lucros e Resultados (PLR). (Com Helenice Laguardia)

Flash

Medo. Os aeroportuários acreditam que a concessão dos aeroportos à iniciativa privada virá acompanhada uma série de demissões entre os funcioná-rios da Infraero. Governo garante que não.

Funcionários de aeroportos vão parar

SãO PAULO. Os funcionários da Infraero devem paralisar as operações dos dois principais aeroportos de São Paulo &150; Cumbica, em Guarulhos, e Congonhas, na capital &150; por 48 horas esta semana em protesto contra a concessão dos terminais para a iniciativa privada proposta pelo governo. A decisão de cruzar os braços nas próximas quinta e sexta-feira foi aprovada ontem.


"A presidente Dilma está se achando superior ao movimento sindical. Queremos mostrar para o governo que temos força", disse o diretor jurídico do sindicato da categoria, Ademir Lima de Oliveira.