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Cyber Monday ainda representa só 4% das vendas de novembro das PMEs, mas cresce 51% em um ano

Foram R$ 23,5 milhões na segunda-feira (2) diante dos R$ 601 milhões registrados no mês

Em 2012, veio para o Brasil a Cyber Monday, data comercial criado nos Estados Unidos que visa incentivar compras online e acontece na segunda-feira logo após a Black Friday. Por aqui, não ganhou muita força. Segundo a Nuvemshop, plataforma líder de e-commerce na América Latina, a receita das pequenas e médias empresas (PMEs) na data foi apenas 4% em relação a todo o mês de novembro. Foram R$ 23,5 milhões na segunda-feira (2) diante dos R$ 601 milhões registrados no mês. Mesmo com números pequenos, a data cresceu 51,5% neste ano, impulsionada pelos segmentos de moda, saúde e beleza. “O crescimento reflete o amadurecimento do consumidor online no Brasil”, afirmou Babi Tonhela, diretora de Estratégia de E-commerce na Nuvemshop. “O consumidor está cada vez mais disposto a aproveitar datas promocionais específicas para o e-commerce.”

No total, durante a Cyber Monday, os mais de 140 mil lojistas que utilizam a plataforma Nuvemshop registraram a venda de 350 mil produtos (alta anual de 42,5%), 90 mil pedidos (+58%) e um tíquete médio de R$ 261,60. Os consumidores preferiram majoritariamente realizar os pagamentos por meio do Pix (51%), seguido por cartão de crédito (42,5%). O restante dos pagamentos foi feito por boleto ou por meio de carteiras digitais como Mercado Pago ou PayPal. O segmento de moda foi o que mais vendeu durante a data (R$ 8,2 milhões), seguido de saúde & beleza (R$ 2 milhões) e acessórios (R$ 1,1 milhão).

Segundo a diretora Babi Tonhela, a Cyber Monday é uma data que se concentra nas compras online, mas oferece a oportunidade de segmentar campanhas para públicos específicos. “Vira um espaço para as empresas experimentarem novas estratégias de marketing, formatos de ofertas e tecnologias de personalização”, afirmou. No Brasil também funciona como uma extensão estratégica da temporada de descontos e é uma oportunidade para os lojistas capitalizarem no interesse do consumidor que, muitas vezes, não finalizou a compra até a sexta-feira da Black Friday.