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Você já leu o código de ética do administrador?
Composto por 20 capítulos e 57 artigos, dos quais estão dispostos incisos e parágrafos, o código representa qual deve ser o perfil do administrador, considerando o compromisso que ele assume com a profissão e consequentemente com a sociedade.
Citado no juramento proferido no ato da Colação de Grau do Bacharel em Administração, que foi oficializado pela Resolução Normativa Conselho Federal de Administração Nº 201 de 19/12/1997, nos oferece a dimensão de sua importância. Composto por 20 capítulos e 57 artigos, dos quais estão dispostos incisos e parágrafos, o código representa qual deve ser o perfil do administrador, considerando o compromisso que ele assume com a profissão e consequentemente com a sociedade.
Selecionei dois incisos do art. 1°, do capítulo I, do código em questão, que sem desmerecer a importância dos demais, me chamam muito a atenção, são eles:
I – exercer a profissão com zelo, diligência e honestidade, defendendo os direitos, bens e interesse de clientes, instituições e sociedades sem abdicar de sua dignidade, prerrogativas e independência profissional, atuando como empregado, funcionário público ou profissional liberal.
Atuar de maneira a defender os interesses dos clientes, instituições e sociedades, esse é um dos deveres do profissional de administração, mas vale ressaltar que ele precisa fazer isso, como está bem claro no inciso I, sem abdicar de sua dignidade. Todos os dias iremos nos deparar com situações que testam nosso compromisso moral, ético e que envolvem nossa própria dignidade. É imprescindível que cada administrador seja consciente de suas obrigações, bem como haja com dignidade em todas as suas ações diárias, não é aceitável que a beleza da profissão fique apenas no papel.
XII – manter elevados o prestígio e a dignidade da profissão.
No XII, o que percebo muito é a “desmotivação” de um grande percentual de profissionais prestes a adentrar no mercado, bem como já atuantes, fazerem o oposto do que diz no código de ética. Ao invés de valorizarem a profissão e darem o melhor de si, preferem se acomodar e culpar o “curso” do seu insucesso no mercado, o que, como amante da área, me incomoda bastante.
Não é o curso em que você se formou ou a área em que resolveu seguir carreira que ditará o salário que vai receber no fim do mês ou o sucesso que terá diante dos demais, mas sim o esforço, a dedicação e a paixão que mantiver durante toda a sua vida naquilo que escolher para fazer.
É sempre bom lermos o código de ética, afinal ele não foi escrito para deixarmos de enfeite em uma das estantes do nosso trabalho e de nossa casa, mas sim para ser executado por cada administrador, de forma a regular sua conduta moral e profissional.