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Custo da energia no Brasil é um dos maiores do mundo; indústria é prejudicada
Fiesp apontam aumento significativo do custo real de energia nos últimos anos, e a tendência é de que essa alta perdure.
Fonte: InfoMoney
Karin Sato
A evolução do custo de um insumo básico que está na origem do processo de formação de preços de qualquer atividade econômica, a energia elétrica, despertou a atenção de líderes empresariais, que debateram o assunto durante uma reunião do Conselho Superior Estratégico da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), realizada na última quarta-feira (11).
Segundo o presidente do Coinfra (Conselho Superior da Infraestrutura), Fernando Xavier Ferreira, estudos preliminares do Deinfra (Departamento de Infraestrutura) da Fiesp apontam aumento significativo do custo real de energia nos últimos anos, e a tendência é de que essa alta perdure.
"Temos custos finais que são superiores aos de outros países. Alguns segmentos, como o de alumínio, estão chegando ao ponto de ficarem efetivamente inviabilizados", protestou Ferreira.
Escalada de alta
Dados da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) revelam que, entre 2002 e 2008, houve um aumento real de 25% no preço da energia. Para se ter uma ideia, de cada R$ 100 pagos, R$ 46 referem-se a tributos e encargos.
Alguns fatores compõem esse cenário: o custo de geração de energia baseado em usinas térmicas, com presença expressiva na matriz energética, o custo do transporte e os tributos e encargos criados anteriormente somados a outros mais recentes.
Outro problema: enquanto empresas de todo o mundo se preocupam com a redução de emissão de gases poluentes e com o aquecimento global, o uso de energia térmica soa incoerente, embora ela seja mais utilizada devido à dificuldade atual em se obter licenças de projetos hidráulicos. Xavier alertou para o fato de o Brasil possuir potencial para a produção de energia renovável e limpa.
Segundo o presidente do Coinfra (Conselho Superior da Infraestrutura), Fernando Xavier Ferreira, estudos preliminares do Deinfra (Departamento de Infraestrutura) da Fiesp apontam aumento significativo do custo real de energia nos últimos anos, e a tendência é de que essa alta perdure.
"Temos custos finais que são superiores aos de outros países. Alguns segmentos, como o de alumínio, estão chegando ao ponto de ficarem efetivamente inviabilizados", protestou Ferreira.
Escalada de alta
Dados da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) revelam que, entre 2002 e 2008, houve um aumento real de 25% no preço da energia. Para se ter uma ideia, de cada R$ 100 pagos, R$ 46 referem-se a tributos e encargos.
Alguns fatores compõem esse cenário: o custo de geração de energia baseado em usinas térmicas, com presença expressiva na matriz energética, o custo do transporte e os tributos e encargos criados anteriormente somados a outros mais recentes.
Outro problema: enquanto empresas de todo o mundo se preocupam com a redução de emissão de gases poluentes e com o aquecimento global, o uso de energia térmica soa incoerente, embora ela seja mais utilizada devido à dificuldade atual em se obter licenças de projetos hidráulicos. Xavier alertou para o fato de o Brasil possuir potencial para a produção de energia renovável e limpa.