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Protagonismo feminino é a joia do negócio
Como a Jalde Semijoias criou modelo de negócio empoderando suas revendedoras e tornou-se uma das principais marcas do setor no País
Mesmo com o crescimento exponencial do e-commerce observado durante o período de fechamento do comércio na pandemia de Covid-19, a indústria de semijoias Jalde, de Belo Horizonte (MG), apostou no relacionamento para aumentar suas vendas e impulsionar a carreira de suas revendedoras.
Átila Cabral, diretor executivo da Jalde Semijoias, conta que tirou um ensinamento de uma palestra da vice-presidente de experiência do usuário do Google, Suzanne Pellican, para estimular as revendedoras. “A grande técnica de venda do Google é entregar amor. As pessoas desejam ser acolhidas. A dica não é vender produto, é quebrar objeção, é dar o remédio para a dor. E a última escala, é entregar o sonho”, ensina.
De acordo com Cabral, na pandemia a Jalde Semijoias cresceu na casa de dois dígitos. Segundo ele, esse mercado deve fechar 2022 com um faturamento próximo de R$ 100 bilhões.
Quando veio o fechamento do comércio, na contramão do que as empresas estavam fazendo, a Jalde Semijoias triplicou o estoque, investiu na capacitação das revendedoras e o resultado foi um aumento expressivo nas vendas. “As colaboradoras abraçaram a ideia, mostramos que por mais que tivessem pessoas que iriam perder renda, outras aumentaram e investiram em produtos para melhorar a autoestima. E aí entram as semijoias num mercado gigante”, conta.
Na opinião do diretor executivo, “a mulher tem resiliência, condicionamento, está acostumada a sentir e assimilar a dor. Homem não faz isso. Por isso eu digo que as mulheres vão dominar o mundo”. Cabral informa que na Jalde Semijoias 99% das revendedoras são mulheres e 90% do quadro de funcionários é composto por mulheres.
Para o diretor executivo, o segredo é praticar marketing baseado no cliente, entregar inclusão, valores. “Essa é a tendência do varejo, foco no cliente e não no produto. Vender para a geração Z e alfa. Quem consegue vender para essa geração vende para qualquer um”, argumenta.
Segundo Cabral, o que tem feito a Jalde Semijoias crescer em níveis semelhantes ao de uma startup é focar na revendedora, demonstrar e aplicar propósito, missão, visão e valores que, consequentemente, geram vendas. “É um ciclo virtuoso no qual quanto mais colhemos resultados, mais nos aperfeiçoamos e é isso que as pessoas querem. Elas desejam ganhar dinheiro, conquistar coisas e veem na Jalde essa possibilidade. Criamos uma comunidade de mulheres empreendedoras entre nossas revendedoras e suas histórias são simplesmente incríveis”, comemora.
Sobre a Jalde Semijoias
A atacadista de joias é a empresa que mais cresce no mercado em que atua. Através da revenda direta, transforma a vida de milhares de mulheres que querem empreender. Para mais informações, acesse https://jalde.com.br/ ou pelo instagram @jalde.semijoias